EM ATROPELADA FULMINANTE,
OCASO SURPREENDE E VENCE
CLÁSSICO CARLOS A.DRUGG
Foi disputado na última Quinta-feira (7/11) no Hipódromo do Cristal, o Clássico Carlos A. Drugg, prova esta destinada a produtos de três anos, na distância de 1.609 metros em pista de areia leve. Logo após a partida, Jiang Quing, Pingo Gaúcho e All Straws foram os primeiros a se apresentar, logo a seguir, corriam Lanx e Pompidoo, enquanto, Burton, Hortencio e Ocaso corriam algo afastados. A carreira em pouco se alterou até os competidores ingressarem pela reta final, momento em que Pompidoo foi para cima de Jiang Quing que seguia comandando as ações. Lanx a esta altura assumia a terceira posição. All Straws e Pingo Gaúcho já não traziam ação das melhores e já começavam a sofrer a carga de Ocaso, Hortencio e Burton. Faltando aproximadamente 200 metros para o julgamento final, Pompidoo se livrou de Jiang Quing, e quando parecia que seria ele o vencedor, Ocaso arrancou pelo meio da raia, e como um Boeing decolou até o espelho. Pompidoo em atuação de luxo ficou com a formação da dupla. Jiang Quing que também atuou em alto nível finalizou no terceiro posto. Hortencio em atuação apagada, arrematou no quarto posto, cabendo a seu companheiro Burton completar o placar remunerado. O ganhador é um Macho, Castanho, 3 anos, do Rio Grande do Sul – Mastro Lorenzo e Cry Help por Or Et Bleu –, de criação e propriedade do Haras Mistral. Destaque para a excelente condução de Yago Toebe, bem como para o treinamento de Rafael Fernandes. Tempo: 1m38s70s.
RESUMO DA REUNIÃO DO DIA 7 DE NOVEMBRO
1º páreo – LIBERDADE caiu em turma fraca para sua qualidades e não encontrou dificuldades para abrir a reunião. Vênus Beauty foi a segunda colocada.
2º páreo – HARDBREAKER finalmente conheceu o sabor da vitória em solo gaúcho. Vitalium em boa atuação logrou a segunda posição de Cosmic Color.
3º páreo – COISA DE LOUCO em grande fase meteu a quarta consecutiva. Um Craque e Feito O Carreto chegaram logo a seguir.
4º páreo – Após campanha desastrosa em Cidade Jardim, HUMAUACA reencontrou sua boa forma no Cristal, e derrotou a favorita First At Last.
5º páreo – VIRGÍLIO DANZ contou com uma condução inspirada de José Souza e venceu o páreo mais disputado da reunião. Grande Crack chegou atracado no ganhador.
6º páreo – Corrido no fundo do lote, OCASO quando arrancou, passou por seus adversários como se os mesmos estivessem parados. Pompidoo demonstrando grande evolução formou a Dupla.
7º páreo – FORT’INTER lembrou seus bons momentos e se reencontrou com a vitória. Dom Axe mais vez ficou com o segundo lugar.
8º páreo – Em condução inspirada de Douglas Paz, DÁ-LHE SAFIRA venceu com pule apetitosa. Annisa mesmo tendo problemas no percurso finalizou no segundo posto.
9º páreo – PRETTY PULPIT (USA) fez a melhor apresentação de sua campanha e venceu aos esbarros. Irfan algo prejudicado na largada, se recuperou a tempo de tomar o segundo lugar de Joe Bogart. Repeats Afleet completou a Quadrifeta bonificada.
O PRIMEIRO GP BENTO GONÇALVES
Foi disputado pela primeira vez em 1909 no Prado Rio-Grandense, no bairro Menino Deus, sob controle da Associação Protetora do Turfe, (que mais tarde teria sua denominação alterada para a atual) sob a presidência do Cel. Antônio Pedro Caminha. Foi vencido pelo uruguaio Aguapehy. Em 1910 passou a ser disputado na pista do Moinhos de Vento, onde em 1894 se fundara o Prado Independência. A primeira disputa no novo hipódromo foi vencida pelo francês Pharamond. O primeiro corredor nacional a vencer esta prova, foi Chrysanthemo, em 1927 , filho do norteamericano importado Dreadnought, segundo colocado no Bento de 1919.
O último Grande Prêmio Bento Gonçalves disputado no Hipódromo Moinhos de Vento foi vencido pelo maior craque que correu nessa raia: Estensoro, montado pelo jóquei Antônio Ricardo. Em 1960 passou ao recém-inaugurado Hipódromo do Cristal, onde, em sua primeira edição, venceu o gaúcho Zago ( filho do importado argentino Don Jose), conduzido pelo jóquei Oracy Cardoso, derrotando Gavroche por meia cabeça de diferença. O animal que pela primeira vez venceu tres vezes consecutivas a competição foi El Asteroide , com o jóquei Albenzio Barroso, nos anos de 1964, 1965 e 1966, o que o deixou como referencial da prova na memória turfística do sul do Brasil. O argentino Chupito (filho do também argentino Electrodo) foi o único que venceu, além do GP Bento Gonçalves – o que ocorreu em 1973 –, montado pelo jóquei Hugo Lopez , as mais importantes provas da Argentina e do Uruguai: o Carlos Pellegrini e o Ramírez- o que ocorrera no ano anterior.
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