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VICTORY HALL VENCE

CLÁSSICO LEONEL FARO E

ASSUME A LIDERANÇA DA GERAÇÃO

Com o “forfait” declarado do até então líder da geração Incompatible (dizem ter sido negociado para o exterior), sete animais alinharam em busca do Clássico Presidente Leonel Faro, e se antes da largada, todos esperavam por um páreo equilibrado, depois dela o que se viu foi um vareio de Victory Hall. O pupilo de Marcelo Rosa assumiu a ponta logo após a partida e nunca teve sua liderança ameaçada, cruzando o espelho agarradinho da boca e com boa folga. Win Next que tentou dar combate ao ganhador na primeira parte do percurso, ainda teve forças para resistir as investidas de Wartime Hero na luta pela formação da dupla. Speed Load correndo abaixo das expectativas foi apenas o quarto colocado. Dida completou o placar remunerado. O ganhador é um Macho, Castanho, 2 anos, do Rio Grande do Sul, de criação do Haras Ereporã (Betinho Arioli), e de propriedade do entusiasta Sandro Canal (popular Pancho). Condução precisa e tranqüila do excelente Ederval Teixeira, e preparo espetacular de Marcelo Rosa. Tempo: 74s5/10s para os 1.200 metros.

 

PLANETA ÁGUA DESACATA SUAS ADVERSÁRIAS

NO CLÁSSICO DOMINGOS DA COSTA LINO

Após perder o GP Turfe Gaúcho, e a 1ª prova da Tríplice Coroa Juvenil de forma criminosa, a alazã Planeta água finalmente colheu os frutos da glória, ao vencer o Clássico Domingos da Costa Lino com autoridade pouco comum para este tipo de competição. Logo após a partida, a defensora das cores do senhor Sandro Canal, viu sua algoz no turfe gaúcho, Estrela Giovanna assumir a ponta e tentar imprimir um ritmo forte na competição. Mas desta feita a história foi muito diferente, logo ao apontarem pela reta final, Planeta Água despachou Estrela Giovanna e fugiu para o espelho como se estivesse fazendo o tradicional passeio de apresentação. Voile Rouge em sua melhor atuação no Cristal ficou com o segundo lugar. Life Is Too Short chegou na terceira posição. Vanzella foi a responsável pelo complemento da quadrifeta, enquanto Estrela Giovanna chegou em um apagado quinto lugar. A ganhadora é uma Fêmea, Alazão, 2 anos, do Rio Grande do Sul – por Holzmeister e La Pituca (Monsieur Renoir), de criação do multicampeão Haras Frontreira P.A.P., e propriedade do descobridor de talentos Sandro Canal. No treinamento mais uma vez ficou comprovada a competência de Marcelo Rosa, e no comando das rédeas Ederval Teixeira novamente demonstrou seu talento. Tempo: 74s7/10s para os 1.200 metros.

 

TURFE DE LUTO: PRIMEIRO JÓQUEI A

VENCER NO CRISTAL, MÁRIO ROSSANO,

FALECEU NO ÚLTIMO SÁBADO

O JCRGS, com profundo pesar informa o falecimento do ex-jóquei, Mário Rossano ocorrida no Sábado, 26 de Abril.

No último sábado 26 de abril, após vinte dias de hospitalização e em decorrência de falência múltipla dos órgãos, faleceu no Hospital Ernesto Dornelles o ex-jóquei e treinador Mário Joaquim Rossano, personalidade marcante do “esporte das rédeas” no Rio Grande do Sul durante meio século.

Mário Joaquim Rossano, nascido em Rio Grande em 26/12/1931, ou simplesmente M.Rossano, como constava nos programas oficias, começou como cavalariço e em seguida aprendiz (1943), no extinto Hipódromo da Vila São Miguel. De lá, após um sério acidente, em 1945, assim que recuperado foi trazido para Porto Alegre pelo saudoso treinador Longuinho Pereira (Stud Rio Grande). Em 1947, estreava como aprendiz no hipódromo dos Moinhos de Vento – atual Parcão, obtendo sua primeira vitória com a égua Juanita dois meses após sua estreia. Conviveu com grandes jóqueis e treinadores, como o “gigante” Ganganeli Cunha, Roberto Arede, Mário Oliveira, Pedro Lopes, além de proprietários como Breno Caldas, Augusto Maria Sisson,  José Guido Orlandini, Almiro Coimbra entre outros. Um fato relevante que marcou sua vitoriosa trajetória: venceu a estatística de jóqueis em 1952, evitando a sétima conquista consecutiva de Ganganeli Cunha, um ícone na época.

Primeira corrida no Hipódromo do Cristal

Mário Rossano entrou para a história do Jockey Club do Rio Grande do Sul e do Hipódromo do Cristal, ao venceu a primeira corrida disputada no dia da inauguração do hipódromo em 21 de novembro de 1959 (foto). Em decorrência das consequências provocadas após grave acidente na pista do extinto hipódromo da Vila Matias Velha, também denominado Planície, em Canoas, no ano de 1967, encerrou em março de 1970, prematuramente, aos 38 anos, a carreira de jóquei.

Nesta trajetória de 25 anos, Rossano acumulou 1.203 vitórias oficiais, em uma época onde as carreiras eram restritas a duas reuniões semanais, obtidas nos hipódromos dos Moinhos de Vento, Porto Alegre; Tablada em Pelotas; Vila São Miguel, Rio Grande; Gávea, Rio de Janeiro; Planície, Canoas e Cristal em Porto Alegre.

Retornou como treinador em 1973, após cinco anos de sucesso como “compositor” – administrou a campanha de craques como os múltiplos vencedores de provas graduadas, Snow Scotch, Velletri e Japão. Retirou-se definitivamente da atividade profissional, contudo, se mantendo próximo ao turfe, como proprietário, consultor e sempre presente nos principais grandes prêmio no Brasil e no Exterior. Este ano, recebeu homenagem da imprensa oriental (foto ao lado do treinador gaúcho Ivo Pereira, líder das estatísticas local) durante a disputa do centenário Grande Premio Ramirez, no hipódromo de Maroñas, em Montevidéu, Uruguai.

Em 2012, foi homenageado pelo Jockey Club do Rio Grande do Sul; Revista Todo A Ganador, de Buenos Aires; site Raia Leve, do Rio de Janeiro e Jornal do Turfe, com o livro Dá-lhe Rossano! 25 anos sobre as patas dos cavalos, organizado por Mário Rozano, com o selo Letra & Vida, atualmente esgotado.

(Mário Rozano)

 

CADA VEZ MAIS LÍDER, CRISTIANO MACHADO

DÁ SHOW NA NOVA RAIA DO CRISTAL

Um jóquei vencer as quatro primeiras provas em um programa formado por dez páreos, é algo que muito provavelmente já tenha ocorrido na história do Jockey Clube do Rio Grande do Sul, mas se é que ocorreu foi em um passado algo distante. Pois na última quinta-feira, este feito foi realizado pelo atual líder da estatística, e virtual tri campeão Cristiano Machado. O garoto que já viveu momentos difíceis na vida, e que passou por altos e baixos nesta temporada, parece ter finalmente amadurecido, servindo hoje como referência aos apostadores de todo o Brasil. Reconhecido anteriormente como um jóquei que só corria bem de frente, o popular “beiçudo” tem demonstrado ultimamente ter um ótimo cálculo de percurso, vencendo muitas corridas com animais que gostam de correr acomodados. Seus maiores adversários na atual temporada, Marcilio Costa e Lucas Conceição não tiveram uma boa jornada e viram o ponteiro fugir na frente.

 

RESUMO DA REUNIÃO DO DIA 24 DE ABRIL

1º páreo – NUBURGRING contou com uma condução preciosa de Cristiano Machado para derrotar o favoritão Hamilius que não foi nem perto do que vinha sendo na Tablada.

2º páreo – MAINE largou e apagou a vela. Whiff Giant mais uma vez errou o pulo de partida, mas no final ficou com a formação da dupla.

3º páreo – FOREVER ACTEON foi outro que só esteve junto de seus oponentes dentro do partidor. Xandi Danz voltou a produzir bem e pagou Placê.

4º páreo – Cristiano Machado passou trabalho nos metros decisivos, mas no final conseguiu sua quarta vitória consecutiva no dorso de GÁS TANK. Zedro em forte atropelada chegou atracado no ganhador.

5º páreo – VICTORY HALL largou e tocou o hino da vitória. Win Next mantendo o bom nível ficou com o segundo lugar.

6º páreo – De forma autoritária, PLANETA ÁGUA venceu o clássico Domingos da Costa Lino, levando o “Turfman” Sandro Canal ao delírio. Voile Rouge em atuação de luxo escoltou a ganhadora.

7º páreo – DIA DE FÚRIA contou com uma condução segura de Yago Toebe para derrotar Repeats Afleet que mais uma vez se viu obrigado a ficar com o segundo posto.

8º páreo – GOLD SEAL voltou a viver seus melhores momentos e venceu com pule compensadora. Super Menor e Energia Descartes chegaram logo a seguir.

9º páreo – ODAMIRA na tocada firme de J.Mouta engatou Allia na hora do dinheiro, vencendo com pule alta.

10º páreo – ENGLISH BOY passou trabalho para superar Kluyvert e confirmar seu favoritismo. Jump Up e Black Storm completaram a Quadrifeta que jogou mais de 30 mil Reais.