Subiu para 15 o número de eqüinos diagnosticados com Mormo no Rio Grande do Sul. Na Segunda-feira (5/10) dois novos casos foram confirmados nas cidades de Pelotas e Camaquã, no Sul do Estado, totalizando 11 focos da doença. Outras treze propriedades aguardam resultados de exames no Rio Grande do Sul. A orientação, após o diagnóstico, é sacrificar o animal e promover a desinfecção da área.
O Mormo ou Lamparão é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pela Bactéria Burkholdelia Mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais, como cães e gatos. A contaminação acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado. Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia.
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